#Informação muda tudo
Nosso universo é feito de matéria, energia e informação. Ao olhar para o espaço e para a infinidade de estrelas em suas diversas grandezas, temos uma sensação de paz e de que tudo está em uma ordem infinita.
Olhe ao seu redor. Veja quanta diversidade. Pense nas histórias de vida de cada um que está aqui e dos que não estão. Pense na trajetória que cada elemento dessa sala teve para chegar até aqui. Quantas revoluções, ideias, alegrias, dores... Quanta história em apenas uma sala. Você conseguiria contar em apenas um parágrafo todo o passado e presente do que está aqui?
Pense em nosso bairro, nossa cidade, nosso estado. Por que um infinitésimo do universo concentra tanta diversidade? O que nos faz diferentes? Imagine uma memória da infância. Veja como você é capaz de lembrar-se das cores, das pessoas, do ambiente e até eventualmente sentir cheiros e sensações. Nossos cientistas ainda não descobriram como viajar no tempo, mas nosso cérebro com certeza sabe. O pensamento cria a realidade. Ou cadeiras, computadores, energia elétrica e tudo que está aí já existiam antes que pensássemos neles?
O que é diferente em nossa existência é a quantidade e a riqueza de informação. Ela está em nosso DNA, em cada uma de nossas células. Está em nossas memórias, em cada um de nossos aproximadamente 86 bilhões de neurônios. A informação muda tudo. É capaz de transformar um minúsculo pontinho azul em nosso infinito universo em seu maior centro de diversidade conhecida até agora.
E se houvesse um lugar onde poderíamos ter acesso à maior parte dessa informação do planeta, pulando de um lugar a outro, quase na velocidade da luz, assim como nosso cérebro? E se nesse "cérebro coletivo", o mais inteligente do mundo, pudéssemos aprender e pensar junto aos maiores poetas, artistas e cientistas? E se eu pudesse ser um neurônio desse cérebro, recebendo o que o mundo todo tem de melhor e enviando aquilo que mais sei? Se esse lugar não quisesse saber quem eu sou e me aceitasse automaticamente?
Essa suposição começou na mente de um grande cientista chamado Tim-Berns-Lee, em 1989. Ele pensou em uma rede em que poderíamos 'linkar' informações e torná-las disponíveis a qualquer tempo, em qualquer parte, a qualquer pessoa. Uma rede aberta, que funcionasse como um repositório de todos os conhecimentos da humanidade. Um espaço de diversidade onde poderíamos aprender, ajudar e revelar nossos talentos.
Vamos fazer parte dessa jornada? Aprender como também tomar este espaço e criar páginas que possam ser acessíveis a qualquer lugar do planeta? A colocar nossos conhecimentos, ver e ser visto e mostrar que sim, a informação é capaz de mudar tudo. Nossos conhecimentos, nossas carreiras, nossas famílias, nossa comunidade e nossas vidas.